sábado, 8 de agosto de 2009

Crítica Bandslam l The Hollywood Reporter

"Essa comédia com música realmente funciona".


Caso Cameron Crowe e John Hughes tivessem colaborado para os filmes populares da Disney Channel, o resultado seria o filme de Todd Graff, "Bandslam". E isso foi um elogio.

Uma comédia musical que tem como um plano de fundo, uma escola secundária que entra em uma batalha de bandas. O filme consegue chegar à um novo patamar de alienação para os adolescentes, onde são impulsionados por um elenco talentoso e uma trilha sonora autêntica.

Embora a presença da sensação "High School Musical", Vanessa Hudgens e Aly Michalka (Mais conhecida por sua dupla pop Aly & AJ) podessem ser as principais, não acontece bem assim, porém, a presença das duas é uma excelente forma de marketing.

O recém-chegado Gaelan Connell, um jovem com o grau de atuação um pouco a menos que de John Cusak ou Tom Hanks, é Will. Um garoto desajeitado socialmente, com um excelente conhecimento da história da música e com uma mãe super protetora (Lisa Kudrow), se mudam para New Jersey antes do início da escola secundária (high school).

A obsessão pela competição entre bandas, faz com que Will esteja sempre com seu iPod ligado, conseguindo assim amizades com a temperamental e introvertida, SA5M (o 5 não se pronuncia) e Charlotte, a grande líder de uma banda de garagem, que receberá os cuidados de Will.

O ator que virou diretor, Todd Graff, que ficou atrás das câmeras pela primeira vez em 2003, com "Camp", mostrou-se em "Bandslam" um homem com grande sensibilidade, o script foi escrito por Josh A. Cagan, onde percebem-se as grandes influências musicais presentes no filme.

Apesar de vídeos do Youtube/Myspace, no filme, há algo muito novo dos anos 80, escondidos nos jovens atores e do mundo que eles irão herdar.

Não há nada que não possa ser assegurado sobre a atuação dos intérpretes, seja falada ou cantada, o cineasta Eric Steelberg, providenciou para que tudo ficasse excelente.

É acompanhado por uma trilha sonora eclética, com a grande presença de (David) Bowie (que é bastante citado no script), Violent Femmes chegando ao Bread, com o clássico "Everything I Own", que dessa vez recebe um tom mais reggae.

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